sábado, 30 de maio de 2009

II Encontro Tábua de Leituras

De 18 a 20 de Junho, a cidade de Tábua vai receber o II Encontro Tábua de Leituras, intitulado «A Nossa Memória». A organização é da Câmara Municipal de Tábua e da Biblioteca Municipal João Brandão. O encontro promete uma multiplicidade de iniciativas: desde a troca de livros a oficinas, passando por comunicações várias, passeios pedestres, exposições e feira do livro, podemos estar certos de que o livro e a leitura serão o centro de todas as atenções. O Jardim Sarah Beirão e a Capela do Senhor dos Milagres serão os lugares privilegiados para as actividades em torno da leitura.

Esta segunda edição da Tábua de Leituras conta com a participação de António Fontinha, Cristina Taquelim, Mafalda Milhões, Maurício Corrêa Leite, Paulo Condessa e Rê Fernandes.

A participação no encontro é gratuita e não tem limite de participantes; contudo, é necessário fazer-se inscrição. O acesso ao programa e ao boletim de inscrição deve ser feito aqui.

Paula Guerra

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Festa do conto no Porto


Nos dias 4, 5 e 6 de Junho, no ACE – Teatro do Bolhão, terá lugar a Contemfesta, a primeira festa do conto do Porto, animada por contadores de Portugal, Brasil, S.Tomé e Guiné-Bissau. Haverá workshops dedicados à arte de contar, orientados para pais, educadores, técnicos de animação e outros entusiastas. E ainda conversas sobre a tradição oral, a literatura de cordel eos novos media, uma feira do livro de cordel, mostras de vídeonon-stop, comida tradicional, música da Guiné, instalação multimédia... e muito mais.


A Contemfesta é uma parceria entre a cooperativa cultural Memória Imaterial, ACE - Teatro do Bolhão e Instituto de Estudos de Literatura Tradicional da Universidade Nova de Lisboa.

Os bilhetes para um dia custam cinco euros; para dois dias, sete euros e meio. Mais informações pelos telefones 962619496 e 918107756.
Para aceder ao blogue do Teatro do Bolhão clique aqui.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Palco das Artes VIII – François Ruyer


François Ruyer nasceu em 1961, em Lorraine, França. Estudou na École Supérieure des Arts Décoratifs de Strasbourg e ilustrou mais de 200 livros, publicados internacionalmente. Alguns deles foram editados em Portugal, nomeadamente pelas editoras Civilização e Nova Gaia.

Numa troca de e-mails, revelou algumas das suas influências, considerando que os autores que mais o influenciaram teriam sido, entre outros, Franquim e Moebius, dois dos mais consagrados nomes da banda desenhada da escola franco-belga. Citou também a influência da sua colega de curso e amiga, Valérie Michaut: “We have done the same school, so we are all influenced by Eve Tarlet. Our style is le style des arts déco de Strasbourg.”

Para aceder ao trabalho clique aqui.
Para aceder à galeria de imagens do autor clique aqui.
Para aceder ao site de Valérie Michaut clique aqui.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Quando ele nasceu


Às vezes, quem faz notícias também tem direito a ser notícia. Sobretudo, se for uma notícia boa. Para um menino que nasceu hoje às 10h05, escolhemos um livro que vale por muitos: Quando Eu Nasci, de Isabel Minhós Martins (texto) e Madalena Matoso (ilustrações), uma edição da Planeta Tangerina. Lembram-se desse dia? Foi mais ou menos assim:

(…)
Quando eu nasci
nunca tinha brincado com pedras,
nunca tinha mexido na terra,
nem feito túneis na areia.

As minhas mãos
nunca tinham tocado em nada,
só uma na outra.

Quando eu nasci
nem sonhava que havia céu
e que o céu mudava de cor
e que as nuvens eram tão bonitas.

Quando eu nasci era tudo novo.
Tudo por estrear.
(…)

Para o Rodrigo e para a nossa colega Sónia Marques.

Toda a gente a ler no trabalho

Para os utilizadores familiarizados com o ambiente Windows, o New Zeland Book Council propõe que leiam (também) no trabalho e que o façam confortavelmente, numa iniciativa de promoção de leitura disponível para todos através da internet.

O projecto já lhes valeu alguns prémios e o reconhecimento da comunidade online pela forma astuta e única com que abordaram e ofereceram a possibilidade de leitura nas empresas.

O New Zeland Book Council é uma organização dinâmica que reúne leitores, escritores, editores e escolas através de uma grande variedade de actividades e programas destinados à promoção dos livros e da leitura.

Para ler e usar no trabalho, com naturalidade e sem medo de clicar, está sempre convidado clicando aqui (em inglês).
Para aceder ao site do New Zeland Book Council clique aqui.

Helena Gonçalves

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Mitos e preconceitos à volta do livro infantil

No módulo de Edição do curso de Pós-Graduação em Livro Infantil fomos desafiados pela docente Isabel Minhós Martins (uma das mentes criativas da editora Planeta Tangerina) a alinhar num papel alguns dos preconceitos mais comuns que existem à volta do livro infantil. E são muitos. Ideias erradas, superficiais e generalistas que tomam a forma de verdades absolutas, reproduzindo-se nos leitores, na crítica, nas instituições e na própria comunidade produtora, sejam escritores, ilustradores ou editores. O que se segue é a síntese desse exercício, enumerada em tópicos pela nossa colega Paula Guerra. Para ler, acrescentar, contestar e, sobretudo, reflectir:

Preconceitos quanto ao objecto “livro”:
- só os livros de capa dura têm valor;
- os livros mais finos, de capa mole, não valem a pena;
- não valem o investimento porque podem ser lidos rapidamente numa livraria;
- os livros infantis não valem mais que 5 euros.

Preconceitos quanto ao conteúdo (texto e ilustração):- os livros infantis são um género menor dentro da literatura;
- são livros fáceis, de conteúdo directo;
- têm uma estrutura interna formatada (no sentido de ser rígida: introdução, desenvolvimento e conclusão);
- devem imitar as obras para adultos;
- é mais importante o texto do que as imagens;
- deve haver uma correspondência directa entre o texto e a imagem;
- as ilustrações devem ser figurativas;
- há temas tabu;
- as imagens não podem ser assustadoras;
- devem ser coloridas, com recurso a cores “bonitas” (ausência de cores escuras e, em especial, de negro).

Preconceitos quanto ao público a quem se destinam:
- destinam-se unicamente às crianças, ou seja, têm um público-alvo pré-determinado e bem definido (faixa etária);
- os livros têm uma classificação por género, ou seja, há livros para rapazes e livros para raparigas;
- os pais não lêem livros aos filhos ou não os compram porque as crianças não percebem, não lêem ou não sabem ainda ler; ou então porque as crianças preferem outras coisas;
- os próprios pais não têm tempo para ler aos filhos.

Preconceitos quanto à autoria:
- são assinados por escritores menores e ilustrados por aqueles que não conseguiram ser pintores;
- qualquer pessoa pode escrever um livro para crianças;
- é fácil ilustrar um livro para crianças;
- os livros para crianças não precisam ter grande qualidade global;
- o autor e o ilustrador não têm que estar em contacto, quando fazem o livro;
- os livros infantis são parte de um universo feminino (são as mulheres que se interessam por eles).

Preconceitos quanto aos objectivos:- os livros infantis têm objectivos didácticos e pedagógicos;
- o grande objectivo dos livros infantis é a transmissão de uma moral;
- a sua concepção obedece sempre a uma finalidade;
- não proporcionam uma leitura literária.

A seguir: “Medidas possíveis para combater preconceitos”.

domingo, 24 de maio de 2009

Palco das Artes VII – Leo Lionni


Leo Lionni nasceu em Amesterdão, na Holanda, em 1910, e morreu na Toscana, Itália, em 1999. É conhecido internacionalmente pelas suas pinturas, desenhos gráficos, ilustrações, esculturas e livros para crianças. Foi, ainda, professor e director de arte. Ganhou quatro vezes a medalha Caldecott e publicou o seu primeiro livro para crianças em 1959: Little Blue Little Yellow.

Leo foi influenciado pela filosofia da Bauhaus – contactou, ainda muito jovem, com as obras de artistas contemporâneos como Chagall, Klee, Kandinski, Mondrian – e pelos artistas vanguardistas do século XX. Foi, provavelmente, o primeiro ilustrador a trabalhar para crianças que usou a técnica de colagem nos seus trabalhos. Defendia a ideia de que os livros para crianças deviam ser graficamente ousados. As suas obras apresentam um aspecto gráfico limpo e a utilização/combinação de várias técnicas para além da colagem, como o óleo, a grafite ou o lápis de cor.

Para aceder ao trabalho clique aqui.

sábado, 23 de maio de 2009

Palco das Artes VI – Luís Silva


Luís Silva, de acordo com as informações colocadas no seu site, desenha desde que se lembra! Em 1996 estudou ilustração no Institut Superieur de Beaux Arts St. Luc, em Liège. Regressou a Portugal no ano 2000 e passou a dedicar-se à ilustração a tempo inteiro. A maioria dos seus trabalhos foram feitos para a imprensa, sobretudo para o Diário de Notícias e Visão. A principal característica que o distingue, nas suas próprias palavras, é o «ecletismo».

Publicou duas obras em que é o autor também do texto: O Senhor das Palavras e O Livro da Avó. São suas, também, as ilustrações do livro O Sorriso, as Ruínas e a Noite, de Ray Bradbury.

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Para aceder ao site de Luís Silva clique aqui.
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quinta-feira, 21 de maio de 2009

A Terra Mexe


Trata-se de um projecto de quatro amigas de Castro Verde, um movimento de criações e criadores que rompem com a pacatez desta vila de casario branco, mexendo com as gentes, gerando interrogações, transformando-se em tema de conversas de esquinas... Uma delas é também aluna da Pós-Graduação em Livro Infantil. Tente adivinhar qual a sua instalação!

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Ana Tenente

Novo livro da Bruaá


Lançado no último fim-de-semana da Feira do Livro de Lisboa, já traduzido em 14 línguas e merecedor de numerosos prémios, O Ponto é o primeiro de uma trilogia de Peter H. Reynolds (ou «creatrilogy», como o autor diz, sendo Ish a sequela publicada em 2004). Ainda há pouco tempo o tivemos nas mãos, numa das aulas de Tipologia e Selecção de Livros Infantis, sem sabermos ainda que teríamos em breve a oportunidade de o adquirirmos em português, graças à Bruaá.

Lembramos outra obra ilustrada pelo autor, já referida no nosso blogue: Um dia..., com texto de Alison McGhee, publicado na Editorial Presença em 2008.
O sucesso desta «pequena» obra de arte deu origem a um filme animado que pode ser visto aqui.

Para aceder ao site do autor clique aqui.
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Sandra Simões

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Memórias de contadores


O projecto «MEMORIAMEDIA e-Museu de Património Imaterial», apoiado pelo IELT (Instituto de Estudos de Literatura Tradicional) e pela FCT (Fundação para a Ciência e Tecnologia), visa recolher e difundir o património imaterial do povo português, nunca perdendo de vista a contemporaneidade.

Vale tudo, ou quase: histórias de vida, lenga-lengas, contos, receitas, provérbios, lugares, festas e romarias, entrevistas a contadores nacionais e estrangeiros, e muito mais. É, sem dúvida, uma visita guiada à memória de um povo, à cultura viva enraizada no património oral que nos define de um modo ou de outro.

Obrigado ao José Barbieri e a toda a sua equipa por fazerem este trabalho inestimável.

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Ana Lage

terça-feira, 19 de maio de 2009

Histórias em relevo

«Dez anos de sorrisos em barro» é o nome da exposição retrospectiva que agora está no espaço da Oficina da Terra, em Évora. Dois jovens artesãos, Tiago Cabeça e Magda Ventura, mostram o seu trabalho de «ilustração» de histórias, desde A Branca de Neve ou A Casinha de Chocolate até às Viagens de Gulliver. São 18 histórias em alto relevo, primeiro feitas em moldes e depois reproduzidas em 50 ou 100 unidades, que ainda estão à venda no espaço da Oficina da Terra. Fica na Travessa do Sertório, 6, e abre à semana das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00. Aos, sábados das 10h00 às 13h00. Até 24 de Maio.

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segunda-feira, 18 de maio de 2009

Mais um livro com cheiro


De Alice Vieira, foi recentemente publicado um novo álbum da colecção «Livros com Cheiro» (Texto), com oito histórias ilustradas por Raquel Pinheiro, aromatizadas com canela. Os outros sabores são o caramelo, a baunilha, o morango e o chocolate. Qual será o próximo?

domingo, 17 de maio de 2009

Palco das Artes V – Iela Mari

O próximo «Palco das Artes» que aqui mostramos é assinado pela nossa colega Ana Rita Oliveira, que escolheu uma autora consagrada: Iela Mari.

Nascida em Milão, em 1932, Iela Mari formou-se na Academia de Belas Artes de Brera, onde conheceu Enzo Mari (designer), com o qual publicou, no início da década de 1970, os álbuns da “Colecção Ver e Ler”, onde texto é inexistente, tendo a ilustração pleno destaque. A narração é sugerida pela observação das imagens, constituídas por um traço simples, que remetem para um estilo abstracto, onde muitas das vezes existe apenas um apontamento de cor, como sucede no livro O Balãozinho Vermelho.

Em 1971, Iela Mari recebeu o Prémio Nacional de Literatura Infantil e Juvenil Alemão, com o livro A Maçã e a Borboleta. No ano de 1973 ganhou o Prémio Gráfico da Feira do Livro Infantil de Bolonha, com a obra A Árvore.

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Máquinas para despentear ideias


Com concepção e orientação de Margarida Botelho e Dora Batalim, prepara-se uma oficina de artes plásticas para pais, educadores, professores, animadores, bibliotecários e outras mentes criativas. Chama-se «Máquinas imaginárias para despentear ideias» e vai ter lugar no Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, no dia 6 de Junho, das 15h00 às 18h00. Aqui fica a sinopse:

«Uma máquina resolve muitos problemas. Algumas, as verdadeiramente mágicas, podem até resolver o impossível! Reunir a família e construir a máquina ideal pode ser uma tarefa fascinante. Inspirados nas obras da colecção do Centro de Arte Moderna, vamos tentar projectar uma série de máquinas diferentes, capazes de despentear as ideias dos pais e proporcionar muitas horas divertidas para miúdos e graúdos.»

Mais informações aqui.

sábado, 16 de maio de 2009

Palco das Artes IV – Cristina Valadas

O quarto «Palco das Artes» que publicamos é dedicado a Cristina Valadas, ilustradora que representou Portugal na última Feira do Livro Infantil de Bolonha. Foi concebido pela nossa colega Ana Teresa Ferreira, que refere, no texto adjacente às imagens: «Se a representação da natureza é cheia de cor e detalhe, com essa mesma densidade parece equilibrar-se o uso de um traço simples (do corpo humano e dos elementos naturais), quase infantil, mas de grande expressividade corporal e sensitiva.»

Cristina Valadas nasceu no Porto, cidade onde reside e trabalha. É licenciada em Pintura pela ESBAP, tendo realizado numerosas exposições individuais e colectivas. Foi distinguida com prémios como o Maluda 2000 (Pintura), o Grande Prémio Gulbenkian 2000 (Ilustração), o Almada Negreiros 1997 e uma Menção Honrosa no Prémio Nacional de Pintura, em 1999.

Para aceder ao trabalho clique aqui.
Para aceder ao site de Cristina Valadas clique aqui

Anabela ilustra os dias


Designer e ilustradora, Anabela Dias mostra uma série de trabalhos originais na exposição que inaugurou um novo espaço cultural no Porto, Tropelias & Companhia, onde se pretende fazer lançamentos de livros, oficinas, workshops e outras actividades. Fica na Rua Calouste Gulbenkian, 201, à urbanização Mota Galiza. O horário habitual é das 14h00 às 19h00, durante a semana, e aos sábados das 10h00 às 19h00.

Com João Manuel Ribeiro, assinou a autoria de Poemas para Brincalhar, recentemente publicado pela editora Trinta por Uma Linha. O livro já está recomendado pela Casa da Leitura, juntando-se a outros títulos ilustrados por Anabela Dias: Rondel de Rimas Para Meninos e Meninas, A Floresta Perlimpimpim, Cinema Garrett e Por Ser Natal.

Para aceder ao blogue Anabelailustradias clique aqui.
Para aceder ao site da editora clique aqui.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Palco das Artes III - Margarida Botelho

Continuamos a partilha do «Palco das Artes», uma série de trabalhos propostos pela ilustradora Danuta Wojciechowska no módulo de Ilustração do curso de Pós-graduação em Livro Infantil. Relembramos o enunciado: «A partir de uma ilustração de um reconhecido ilustrador faça uma exposição de imagens interpretativas.»

A interpretação visual reflecte as influências vindas do mundo das artes nas suas diferentes formas de expressão. Recorreu-se a outras obras de ilustração, embora sem limitar a esta linguagem, uma vez que se pretendeu criar uma integração no contexto alargado das artes visuais. Houve possibilidade de utilizar nesta escolha obras de pintura, escultura, mobiliário, arquitectura, tipografia, objectos de design, etc., cuja influência tenha marcado a obra do ilustrador ou que pareçam, de alguma forma, estar com ele relacionadas.

Desta vez, o «Palco das Artes» é ocupado por Margarida Botelho, autora multifacetada, bem conhecida de livros como Os Lugares de Maria ou A Casa da Árvore. O trabalho foi feito pela nossa colega – também ilustradora – Madalena Ghira.

Para aceder ao trabalho clique aqui.
Para aceder ao site de Margarida Botelho clique aqui

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Livros nunca mas nunca vistos

Livros nunca mas nunca vistos, Libri mai mai visti, é um concurso de livros manufacturados nunca editados ou apresentados ao público, organizado pela Associação Cultural Vaca e a Câmara Municipal de Russi, em Itália, que já vai na sua XV edição.

No site da Associação Cultural VACA é possível encontrar o Regulamento do concurso e aceder às imagens dos livros seleccionados e premiados desde o ano de 1995.

Vale a pena espreitar pois, de certeza, vai dar inspiração a muitos…

A propósito: já houve um livro português premiado. Desafio-vos a descobrir qual…

Para aceder ao site clique aqui.

Antonella Gilardi

terça-feira, 12 de maio de 2009

Magic Pencil no Alentejo

Orgulho-me de fazer parte da equipa de uma Biblioteca de província: um espaço agradável, vivo, acolhedor, um verdadeiro lugar de convivência, criado com a ajuda e a visão do grande Figueira Mestre, que nunca esqueceremos.

Ao longo destes 12 anos de vida da Biblioteca Municipal Manuel da Fonseca, muito tem sido feito pela animação e promoção da leitura junto da população do Concelho.



Este é só mais um exemplo: patente até dia 30 de Maio, estará a exposição Magic Pencil: trabalhos de 13 ilustradores britânicos, seleccionados por Sir Quentin Blake, com muitos livros em língua inglesa, visitas guiadas, ateliês e horas do conto, em parceria com o British Council.

Aliás, uma das fotografias mostra o Prof. Tim Perry, Director de Exames do British Council, durante uma das actividades realizadas com as escolas de Santiago no passado dia 6 de Maio.

Esta exposição já esteve no CCB há cerca de 2 anos, sob a excelente orientação de Madalena Victorino.



Aconselho vivamente quem gosta de livros infantis e de ilustração que venha até cá!

Magic Pencil na Biblioteca Municipal Manuel da Fonseca, em Santiago do Cacém.

Horário: 2ª e Sábado: das 14h00m às 19h30m
3ª a 6ª: 9h30m às 19h30m

Todas as actividades carecem de marcação através do telefone: 269 829000

Paula Cusati

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Uma biblioteca sem muros nem ameias

Com o sugestivo nome, Uma biblioteca sem muros nem ameias, decorre, no Auditório da Biblioteca Municipal de Oeiras, a IV edição do Encontro Oeiras a Ler, já nos próximos dias 14 e 15 de Maio.

Para saber toda a informação consulte o blogue Oeiras a Ler.

Antonella Gilardi

Workshop de Ilustração em horário pós-laboral

O Curso de Pintura da Sociedade Nacional de Belas Artes promove, de 15 de Maio a 3 de Julho, um Workshop de Ilustração "Os lugares das imagens - entre o desenho e a palavra", com a formadora Evelina Oliveira.

O Workshop decorrerá entre as 19h30 e as 22h00, num total de 20 horas de formação, a acontecer sempre às sextas-feiras.

Para mais informações visite aqui o site da SNBA.

Helena Gonçalves

ETerna Biblioteca

E para quem não quer perder nada, é bom assentar já na agenda a data do 7.º Encontro ETerna Biblioteca, no Palácio Valenças, em Sintra, de 18 a 22 de Maio. Os professores e educadores do Concelho reúnem-se, mais uma vez, para falar sobre bibliotecas escolares mas não só: há encontros com escritores, muitas acções de formação, lançamento de livros, palestras, conferências, debates e ateliês de ilustração.

Quase todas as actividades são de entrada livre mas o melhor é consultar o programa aqui.

domingo, 10 de maio de 2009

Será Jácome, de Estranhões e Bizarrocos, na Ler Devagar?

Ao visitar a Ler Devagar na LX Factory deparei-me com Pietro, um italiano muito simpático que constrói invenções fabulosas que dão vida à sua reforma e agora a este espaço. Cada objecto respira, incontestavelmente. O modo como as diversas peças, motores, relógios, caixas de música, pianos, roldanas, tubos e frascos de aftershave interagem uns com os outros, tornam cada invenção um ser vivo, cheio de histórias e simbologias. Quando o inventor fala destes seus seres os olhos brilham e as palavras adoçam as descrições que fazem. Senti como se Pietro tivesse saltado do conto de José Eduardo Agualusa: Estranhões Bizarrocos e outros seres sem exemplo. Parece que estamos perante Jácome o inventor de coisas impossíveis. Enviei o conto a Pietro e ele respondeu-me da seguinte maneira: "O conto é absolutamente fantástico, e eu fiquei cheio de orgulho em ter sido comparado ao Jácome. Penso que associar as minhas invenções a um nome tão conhecido como o escritor José Eduardo Agualusa seja uma honra demasiado grande para mim, todavia envio duas fotos dos meus objectos."

As fotografias não permitem que ouçamos a sua respiração. Leiam ou releiam o conto de Agualusa e vão vê-las. Confirmem lá se não é ele... o Jácome.

Ana Mourato
Post cedido por Ouvir o Falar das Letras.

sábado, 9 de maio de 2009

Criatividade e Educação

A promoção da leitura passa, muitas vezes, e cada vez mais, pela utilização criativa de diversos recursos digitais. TEDtalks é uma conferência organizada à volta de Tecnologia, Entretenimento e Design. Em Monterey, na Califórnia, todos os anos a organização convida 50 pessoas interessantes que, ao longo de quatro dias e durante 18 minutos cada, partilham livremente as suas paixões e descobertas. A TED - Ideias worth spreading, nasceu em 1984, embora só tenha definido o seu ritmo actual a partir do ano 2000. De há dois anos para cá, e com a internet a provar o seu poder de divulgação, as intervenções nas conferências têm vindo a ser publicadas no site e, desde então, qualquer desconhecido com uma boa ideia pode ter uma audiência global.

Sir Ken Robinson não é propriamente um desconhecido, é escritor, professor e consultor para os assuntos relacionados com a educação, inovação e criatividade. Em Fevereiro de 2006 falou na TED, com um muito bom humor britânico, sobre a relação entre a Escola e a Criatividade. Um vídeo disponível em versão integral no site da TEd e aqui, em duas partes, via Youtube, com legendagem em português.

Parte 1 de 2


Parte 2 de 2


Para aceder ao site oficial de Sir Ken Robinson clique aqui.

Clique aqui para aceder ao site da TED, onde poderá conhecer melhor a organização, assistir a tantos outros oradores, participar e ler os comentários a cada uma das intervenções (moderados pela TED).

Helena Gonçalves

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Enfants du monde

"Enfants du monde" é uma série de 28 livros, editados em França entre 1953 e 1975, que traçam uma viagem à volta do mundo através das fotografias de Dominique Darbois. Cada livro descreve a vida quotidiana de uma criança num determinado lugar - a escola, a hora do banho, as refeições, as brincadeiras.
Dominique passava várias semanas a viver com as famílias que fotografava. Posteriormente as imagens eram trabalhadas graficamente, reenquadrando, cortando e juntando novos elementos gráficos à construção das páginas e das histórias de Noriko, Maida, Rikka, Tacho e Achouna.

Maria Remédio

quinta-feira, 7 de maio de 2009

O incrível contador de histórias malabarista

“VENHAM VER! VENHAM VER!”

Contar histórias sem mordiscar nenhuma página, sem trincar palavrinhas ou até fazer batidos de letras, vai ser mesmo muito difícil. Estamos a falar do Henrique, O Incrível Rapaz que Comia Livros!

Desta vez quem vai contar a saborosa história de Oliver Jeffers, editada pelo Orfeu Mini, no próximo dia 9 de Maio, no sábado, na Feira do Livro de Lisboa, é Diogo Martins, actor, contador e apaixonado por livros infantis, da Companhia Evoé Teatro do Espaço Evoé.

Dá mesmo vontade de dizer: Venham ver! Venham Ver!

Para aceder à editora clique aqui.
Para conhecer mais sobre o Espaço Evoé clique aqui.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Parabéns ao Grufalão!

"- Um grufalão é um grufalão! Não conheces, não?"

Aquele - O Grufalão - que foi vencedor do Smarties Book Prize Gold Award e do Blue Peter Award para o melhor livro para ler em voz alta. Não conheces, não?

O Grufalão é um álbum narrativo que celebra este ano o 10.º aniversário. Conta-nos a aventura de um ratinho e da sua imaginação, que põe à prova para conseguir ultrapassar os "obstáculos" com que se depara durante um passeio pela floresta. Com um tom humorístico surpreendente, o paralelismo da estrutura narrativa, a par dos jogos rítmicos e sonoros, muito cadenciados nos diálogos, promovem a criatividade na resolução dos problemas e alertam para as consequências (por vezes benéficas) do uso da mentira.

Publicado pela Editorial Verbo em 1999, com 2.ª edição datada de Novembro de 2008, O Grufalão encontra-se traduzido para 22 línguas. A tradução para o português é assinada por João Magalhães Guedes.

O site dedicado a este monstro de patas nodosas, dedos revirados e uma borbulha venenosa na ponta do nariz, mantém o humor e a sátira na sugestão de actividades, passatempos, conteúdos a explorar, eventos a celebrar, músicas e canções, dramatizações e a possibilidade de passar um dia com um dos criadores: a escritora Julia Donaldson ou o ilustrador Axel Scheffler. O site só tem versão inglesa.

Para aceder ao site oficial d' O Grufalão, clique aqui.
Para o ver num espectáculo da Broadway, clique aqui.
Para conhecer melhor a escritora, visite aqui o seu site oficial e para apreciar uma boa recolha do trabalho do ilustrador Axel Scheffler, clique aqui.
Para aceder ao site da Editorial Verbo, clique aqui.

Helena Gonçalves

domingo, 3 de maio de 2009

Poesia sonora para Miúdos e Graúdos

Viagem sonora, musical e visual pelo universo de um livro inclinado. Vamos deslizar pelos caminhos do som, das palavras, das ilustrações e das mirabolantes aventuras que acontecem ladeira abaixo...

Subir a ladeira é difícil, na verdade, mas quando é para descer - ah, que velocidade!

Contadeira inclinada: Margarida Mestre
Montagem das imagens vídeo:
Ricardo Castro
Texto e ilustrações: Peter Newell

Maiores de 3. Entrada livre.