terça-feira, 5 de julho de 2011

A Flauta Mágica no Castelo

Na segunda edição das NOITES DE ÓPERA do Castelo de S. Jorge, chega-nos A Flauta Mágica de Mozart, na versão portuguesa de Alexandre Delgado.

Nos dias 6, 7, 8 e 9 de Julho, às 22 horas, as histórias de amor de Tamino e Pamina, de Papagueno e Papaguena, contarão com o cenário natural do Castelejo e com a Companhia de Ópera do Castelo.

NOITES DE ÓPERA | A FLAUTA MÁGICA
6, 7, 8 e 9 JUL | 22H00 | Castelejo
M/4 | € 7,50 (adulto) e € 5,00 (criança até 10 anos)

Desde a sua estreia num modesto teatro de Viena, em 1791, A Flauta Mágica de Mozart foi sempre uma ópera que cativou as sensibilidades dos espectadores dos mais variados estratos sociais e formações culturais. Para os adultos representa uma mensagem política que traduz os ideais iluministas e maçónicos partilhados pelo compositor e pelo autor do libreto (Schikaneder) e uma história de amor e poder que traduz bem uma mensagem de vida: as dificuldades que o amor e que os propósitos genuínos têm de passar até à sua concretização. Para as crianças, a sua história de encantar típica da tradição do conto de fadas, a beleza expressiva e simplicidade únicas da sua música, criam um fascínio irresistível, tornando-se A Flauta Mágica um instrumento particularmente eficaz na sensibilização das crianças e do público em geral ao universo operático.

A versão apresentada é em português e da autoria de Alexandre Delgado - compositor, maestro, musicólogo e um divulgador apaixonado da música erudita no nosso país e a recriação musical para agrupamento de câmara é do compositor italiano Tiziano Manca. Manca não se limitou a realizar uma simples redução de efectivos, mas antes substitui a maior parte do núcleo das cordas (o maior numa orquestra) por sopros da família dos metais, incluindo o trompete, que era pouco usado no século XVIII, e o saxofone, que não existia. São estes novos instrumentos que conferem uma nova cor, mantendo toda a energia e textura originais – uma sonoridade colorida, mas mais íntima. Este espectáculo conta ainda com um elenco de jovens cantores portugueses e com uma releitura e construção cénica lançando uma ponte entre o passado e o mundo contemporâneo da autoria da dupla luso/canadiana formada pelas encenadoras Caroline Bergeron e Catarina Santana.

COMPANHIA DE ÓPERA DO CASTELO

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